
Villas-Boas: “Considerar que sou apoiado por inimigos é desrespeitoso para os sócios”
25/01/2024André Villas-Boas apresentou, nesta quinta-feira, António Tavares e Angelino Ferreira para liderarem, respetivamente, a Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Fiscal e Disciplinar, caso seja eleito nas eleições de abril.
O candidato à presidência do FC Porto respondeu também às acusações de Pinto da Costa, líder atual do clube. Após um discurso em que reiterou as linhas mestras da sua candidatura e apresentou os “dois grandes portuenses e portistas” que integram a sua lista, Villas-Boas abordou questões sobre a não recandidatura assumida por Pinto da Costa.
“Essa pergunta tem de ser feita ao próprio. Não me cabe adivinhar ou responder pelo presidente do FC Porto”, referiu o candidato. Sobre as acusações de Pinto da Costa, Villas-Boas destacou a intenção de conduzir a campanha de forma positiva, evitando conflitos desnecessários. O candidato expressou ainda respeito pelo presidente atual e garantiu que, caso eleito, Pinto da Costa será tratado com elevação e máximo respeito.
Quanto à gestão desportiva, Villas-Boas não quis interferir nos assuntos em curso, como a renovação de contrato com o treinador Sérgio Conceição. O candidato destacou a confiança no treinador e expressou o desejo de manter a tranquilidade na equipa de futebol. Villas-Boas explicou que a sua candidatura surge devido a mudanças na gestão e modelo operacional do clube, que antes funcionavam e agora se tornaram disfuncionais, causando deterioração na condição desportiva e financeira, bem como um distanciamento da vida associativa.
Sobre a relação do clube com as claques, o candidato sublinhou o respeito pelas tradições dos Grupos Organizados de Adeptos (GOA) e destacou a necessidade de compreender os processos e protocolos associados. Observou que muitos sócios se queixam do estrangulamento dos bilhetes, especialmente nos jogos fora, devido aos mesmos estarem assumidos pelos GOA.