Último adeus a Jorge Costa marcado por emoção, aplausos e hino do F. C. Porto

Jorge Costa foi a enterrar esta quinta-feira, num dia carregado de emoção e simbolismo. O antigo capitão e dirigente do F. C. Porto, falecido aos 53 anos vítima de paragem cardiorrespiratória, teve uma despedida à altura da sua importância no clube e no futebol português.

A missa de corpo presente realizou-se na Igreja de Cristo Rei, na cidade Invicta, e contou com a presença de muitas figuras ligadas ao futebol, como André Villas-Boas, Sérgio Conceição, Costinha, Luís Figo, Vítor Baía, Nuno Valente, Raúl Meireles, Bosingwa e Nuno Gomes, entre outros. O ambiente era de profunda tristeza, com muitos rostos lavados em lágrimas e silêncio respeitoso.

A cerimónia culminou com uma guarda de honra feita por antigos companheiros de equipa e pela equipa principal do F. C. Porto. À saída da igreja, o caixão – coberto com a bandeira do clube e duas braçadeiras que simbolizavam as funções de capitão e delegado ao jogo – passou sobre uma tarja estendida no chão pelos Super Dragões, enquanto potes de fumo azul e branco coloriam a manhã cinzenta.

Entre aplausos sentidos e a entoação do hino do F. C. Porto, a multidão despediu-se de um símbolo eterno do clube. O cortejo fúnebre seguiu depois para o Cemitério de Agramonte, onde o funeral decorreu em cerimónia privada.

Curiosamente, a última morada de Jorge Costa fica a poucos metros da sede de candidatura de André Villas-Boas à presidência do F. C. Porto, local que marcou o reencontro do antigo central com o clube do coração – aquele que defendeu com paixão até ao último dia de vida.

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