Subida dos preços dos bens alimentares

Texto escrito por Mariana Melo

Depois das subidas provocadas pela pandemia, os preços continuam a subir desde Janeiro, agora devido à seca e também à guerra na Ucrânia.

Para termos uma idéia o cabaz que reúne 63 produtos alimentares da DECO Proteste está cerca de 20€ mais caro, falamos de subidas constantes nos preços dos cereais, carne, peixe, fruta e legumes.

Segundo uma feirante de Espinho a subida dos preços tem sido notória principalmente nas frutas, nos tomates que subiram cerca de 1€ o kg, nas batatas e nas courgettes.

Os clientes queixam-se que os sacos vão mais vazios e gastam mais dinheiro.

O preço do peixe também subiu cerca de 22,50% entre Fevereiro e Maio, José Pinhal que trabalha já há cerca de 20 anos na feira de Espinho, afirma que o ano passado vendia o salmão pelo valor de 12€ o kg, agora está a vender pelo valor de 14€ mais Iva.

Alguns feirantes receiam perder clientes, para que isso não aconteça preferem não atualizar os preços e manter os preços antigos.