Presidente do FC Porto critica adiamento de jogo com Arouca e admite providência cautelar

O presidente do F.C. Porto, André Villas-Boas, abordou na manhã desta terça-feira questões relacionadas com o início da época, o objetivo do clube ser campeão nacional e a polémica em torno do jogo com o Arouca, da sétima jornada da Liga, que considerou uma “ilegalidade”.

As declarações foram feitas à margem da assinatura de um protocolo entre o F.C. Porto, a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a ULS Gaia/Espinho, na Casa da Prelada, onde Villas-Boas afirmou estar satisfeito com o rendimento da equipa.

Sobre a deslocação ao reduto do Arouca, que gerou polémica, Villas-Boas afirmou:
“Para o F.C. Porto, o que aconteceu é evidentemente uma quebra, ilegalidade e diferente interpretação do regulamento das competições. O clube está a analisar as possibilidades de avançar com uma providência cautelar, que pode ter ou não eficácia de anular o jogo com o Arouca. Esta é uma consideração que estamos a ter neste momento, tendo em conta a imprevisibilidade da decisão do TAD, que pode afetar a preparação do jogo.”

O adiamento do encontro, inicialmente marcado para domingo, 28 de setembro, para segunda-feira, 29, terá impactos no descanso relativo à segunda jornada da Liga Europa, contra o Estrela Vermelha.

“Se tivermos que ir a jogo, iremos sempre na máxima força. No entanto, a distância curta entre jogos e a falta de horas necessárias de descanso lesa o F.C. Porto e o ranking de Portugal na UEFA, dificultando a ambição do sexto lugar e colocando em risco o sétimo. Todas estas considerações deveriam ter sido tidas em conta pela Liga, mas não foram, pelo que apresentámos uma queixa formal”, acrescentou o presidente.

Villas-Boas garantiu ainda que o F.C. Porto está pronto para enfrentar qualquer adversário, em qualquer campo e em qualquer altura, reiterando o compromisso com a competição nacional e internacional.

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