Guerra na Ucrânia: Grupo Wagner deixa de contratar reclusos

(Texto de Daniel Pinho)

Cada vez mais perto de completar um ano de guerra e sem fim à vista, o Grupo Wagner, organização paramilitar russa, anunciou que vai deixar de contratar prisioneiros para combater em nome do governo Russo.

Este grupo, que foi criado em 2014, ano de início dos conflitos entre Ucrânia e Russia, começou em meados de Setembro a contratar prisioneiro russos, que a troco da sua subserviência em combater na guerra, seriam libertos, isso é, caso sobrevivessem, o que foi o caso de apenas uma ínfima minoria. Os reclusos que, quando no campo de batalha, se recusam a marchar para a morte, são executados.

Por fonte da organização Rus Siadiaschi, a Wagner contratou até então, 35mil reclusos. Segundo o governo Ucraniano, cerca de 30mil destes reclusos foram mortos, presos ou feridos pelas forças defensoras.

A guerra no leste europeu levou à fuga de mais de 14 Milhões de pessoas, sendo considerada pela ONU como a pior crise de refugiados na Europa, desde a Segunda Guerra Mundial.