Guardas prisionais evitam fuga de recluso associado a grupo criminoso da América do Sul em Custóias

Os guardas prisionais da Penitenciária de Custóias, em Matosinhos, demonstraram prontidão nesta segunda-feira ao impedir uma tentativa de fuga de um recluso considerado altamente perigoso, com ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), o maior grupo criminoso do Brasil e da América do Sul. Informações da Polícia Judiciária e dos Serviços de Informações e Segurança indicam a possível presença infiltrada do PCC em território português.

A tentativa de fuga foi detectada e frustrada pelos guardas prisionais, conforme confirmado pelo Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP). Segundo relatos do sindicato, o recluso foi interceptado enquanto tentava escapar pelo telhado próximo à área da lavanderia da penitenciária. Na posse dele, foi encontrada uma mochila contendo uma corda improvisada feita com lençóis, com cerca de 11 metros de comprimento.

O recluso, atualmente em prisão preventiva, só é autorizado a sair da prisão sob escolta reforçada do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais.

Frederico Morais, dirigente do SNGP, expressou a sua preocupação com a segurança nas prisões, especialmente neste momento em que o sindicato está em negociações com a Ministra da Justiça para garantir um suplemento de missão. O dirigente sindical enfatizou que incidentes como este destacam a importância dessa questão, acrescentando que o aumento de reclusos perigosos aumenta significativamente o risco de vida dos guardas prisionais.

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