Governo avança com expropriações urgentes para segunda fase do metrobus entre Porto e Matosinhos

O Governo declarou a utilidade pública, com caráter de urgência, de várias expropriações na zona ocidental do Porto e na fronteira com Matosinhos, no âmbito da segunda fase do metrobus, sistema de transporte público que irá ligar Pinheiro Manso à Anémona, junto à orla costeira de Matosinhos. A decisão foi publicada esta segunda-feira em Diário da República (DR).

A nova linha do metrobus, operada por autocarros a hidrogénio semelhantes aos do metro tradicional, vai permitir a ligação entre a Casa da Música e a Praça do Império em apenas 12 minutos, prolongando-se até à Anémona, em Matosinhos, em 17 minutos.

As expropriações abrangem terrenos junto ao cruzamento da Avenida da Boavista com a Avenida Antunes Guimarães, e estendem-se até à Praceta Prof. Egas Moniz, já na zona limítrofe entre o Porto e Matosinhos, próxima do Parque da Cidade, uma das áreas mais relevantes de transição entre os dois concelhos.

Estão em causa parcelas de propriedades situadas entre os n.ºs 3296 a 3324 da Avenida da Boavista, e 18 a 48 da Avenida do Dr. Antunes Guimarães, bem como terrenos na Praceta Prof. Egas Moniz (n.ºs 12 a 150). Segundo a publicação oficial, não haverá demolição de habitações, tratando-se apenas de parcelas adjacentes aos passeios e à via pública.

A obra, a cargo da Metro do Porto, poderá avançar com posse administrativa dos terrenos, ficando esta entidade responsável pelos encargos financeiros das expropriações, devidamente garantidos por caução.

Este novo troço do metrobus representa um importante investimento na ligação entre o Porto e Matosinhos, promovendo uma mobilidade mais rápida, eficiente e sustentável entre as duas cidades vizinhas, com especial impacto positivo na acessibilidade à frente atlântica de Matosinhos.

Foto: CM Matosinhos