
Estamos todos em contagem decrescente para uma das maiores festas do ano: o São João!
23/06/2023Esta sexta-feira é noite de festa grande no Porto. É véspera de São João nas ruas da Invicta e não vão faltar muitos manjericos e foliões com martelinhos e alhos-porros.
Está também previsto fogo de artifício um pouco por toda a cidade, bem como as cascatas com os santos nos bairros mais populares.
Cinco anos depois, os comerciantes do mercado do Bolhão voltam a celebrar a festa na casa renovada, no mercado já requalificado.
Os portuenses lamentam a ausência de Santos Populares na cascata São Joanina.,mas louvam a qualidade da sardinha.
A véspera de S. João costuma ser, em Matosinhos, uma espécie de Natal antecipado para os pescadores. Este ano, foi “um balde de água fria”: o peixe pequeno e sem gordura acabou no lixo por falta de compradores e os pescadores vieram para casa de bolsos vazios.
Segundo o presidente da Apropesca – Organização de Produtores da Pesca Artesanal, “É peixe macaqueiro. Ninguém o quer. Deitaram a sardinha toda fora”, afirmou desiludido.
Quem costuma celebrar o São João no Porto, sabe que há duas coisas que nunca faltam: os martelos de plástico e os balões de ar quente que sobem aos céus da cidade — mesmo com todos os avisos dos riscos de incêndio.
Este ano, a Câmara Municipal do Porto limitou o horário dos lançamentos: só podem acontecer entre as 21h45 de 23 de junho (sexta-feira) e a uma da manhã de dia 24 (sábado), adiantou a autarquia esta quarta-feira, 14 de junho. À semelhança do que já aconteceu no passado, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) vai “fechar o espaço aéreo do Porto durante o período previsto de maior intensidade de lançamento”.
A tradição de São João pode “originar situações de perigo para a navegação aérea”, sobretudo o risco de colisão e interferência na operação das aeronaves, uma vez que os balões de ar quente podem “percorrer uma distância horizontal considerável” e “atingir alturas imprevisíveis em função dos ventos predominantes”, justifica a ANAC.
Retomando a tradição de unir as duas margens do Douro, este ano a circulação pedonal regressa ao tabuleiro inferior da Ponte Luís I. Desta vez, não serão colocadas quaisquer estruturas de iluminação e fogo neste tabuleiro, de forma a facilitar a abertura e circulação de pessoas antes e depois do espetáculo pirotécnico.
Que venha de lá a folia!!!