Administração do Centro Comercial STOP manda cortar luz aos músicos

Os músicos do Centro Comercial STOP, no Porto, estão a ser surpreendidos com cortes de eletricidade em diversas salas, iniciados por uma decisão da administração de condomínio liderada por Ferreira da Silva, que deixa o cargo a partir desta terça-feira.

Mariana Costa, dirigente da associação Alma STOP, alerta para a falta de comunicação e aviso aos artistas, evidenciando a incerteza em relação ao futuro do Centro Comercial.

Inicialmente, os músicos pensaram que se tratava de um corte temporário, mas descobriram que a situação era mais complexa. Vladimir Pereira, proprietário ligado ao condomínio, explica que o problema decorre de acordos antigos, envolvendo contratos ilegais para serviços elétricos.

O administrador Ferreira da Silva, responsável pela decisão, não respondeu aos pedidos de esclarecimento. A dirigente da Alma STOP, Mariana Costa, expressa a preocupação dos músicos pela falta de informação sobre as mudanças em curso.

Vladimir Pereira sugere que os músicos estabeleçam contratos legais com a EDP para garantir o funcionamento seguro do STOP. Além dos cortes de eletricidade, há inquietações quanto ao horário de encerramento às 23 horas e à presença dos bombeiros. A possibilidade de alterar o horário, comunicada à administração, não foi acolhida.

Um membro do condomínio argumenta que o esforço consciente e legal está a ser feito para manter o edifício em funcionamento, enquanto a Alma STOP destaca a falta de respostas e explicações, gerando apreensão nos músicos que contribuíram para manter o STOP ativo até hoje.