Riso e crítica social marcaram o 3.º dia do Festival de Teatro Cómico da Maia

Espetáculos da Galiza, Canadá e Portugal animaram o 30.º Festival Internacional

O 30.º Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia prosseguiu este sábado, 5 de outubro, com uma programação diversificada e internacional que voltou a encher salas e ruas de humor, criatividade e reflexão.

O dia arrancou com a atuação de Peter Punk Pallaso, vindo da Galiza (Espanha), com o espetáculo Peor Imposible. Um número de palhaço contemporâneo que misturou o absurdo com o improviso, arrancando gargalhadas ao público de todas as idades.

Seguiu-se Madame Zazou, alter ego da artista canadiana Doloreze Leonard, que apresentou O Riso. Num registo mais poético e intimista, a performer explorou a linguagem universal do riso enquanto ferramenta de conexão humana e libertação emocional.

A encerrar o dia, a Companhia de Teatro de Braga (CTB) subiu ao palco com a peça Justiça, uma proposta nacional que introduziu uma nota mais séria na programação. O espetáculo ofereceu uma crítica mordaz e teatralmente rica sobre os sistemas de poder e desigualdade, equilibrando humor negro com momentos de reflexão profunda.

O festival, que celebra este ano três décadas de existência, continua até 12 de outubro com mais espetáculos de humor, sátira e expressão teatral vindos de vários pontos do mundo.

Foto: Maia Cultural