Manuel Pizarro defende habitação social de qualidade e projeta cinco mil novas casas no Porto

O candidato do PS à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, visitou nesta segunda-feira o Bairro Rainha D. Leonor, no Porto, para demonstrar como é possível reabilitar habitação social e criar bairros com eficiência energética A+.

Durante a visita, Pizarro destacou o trabalho realizado enquanto responsável pelo pelouro da Habitação na autarquia, sublinhando a importância de garantir qualidade de vida para todos os residentes. “Todos os sítios do Porto são para pessoas de todas as classes sociais”, afirmou.

O candidato apontou para as Casas D. Leonor, explicando que o bairro foi reconstruído completamente através de um concurso inovador, em que o terreno foi dividido e o parceiro privado teve a responsabilidade de erguer um novo bairro municipal. “Onde viviam 48 famílias, passaram a estar alojadas 72 famílias, com casas de excelente qualidade, eficiência energética A+ e enorme qualidade de vida”, disse.

Meta de cinco mil casas
Manuel Pizarro revelou que pretende construir cinco mil novas habitações e insistiu que o custo do seu programa será inferior aos 900 milhões de euros apontados pelo candidato da coligação PSD/CDS-PP/IL, Pedro Duarte. Segundo o socialista, sem fundos europeus ou do Estado, o custo será de cerca de 30 milhões de euros por ano durante 27 anos, totalizando aproximadamente 810 milhões de euros.

Em resposta às declarações de Pedro Duarte, Pizarro criticou o que considera uma visão limitada da cidade: “A campanha do meu adversário é de quem quer um Porto pequenino. Em 1981, o Porto tinha 330 mil habitantes; nos censos de 2021, tem 230 mil. Cem mil habitantes menos em 40 anos.”

O candidato enfatizou a necessidade de criar espaço para jovens e famílias se autonomizarem, bem como para residentes que foram forçados a sair do Porto e desejam regressar.

Quanto ao financiamento das novas habitações a rendas acessíveis, Pizarro indicou que pretende mobilizar fundos europeus e do Estado, complementando, se necessário, com receitas da taxa turística e do IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis).

Foto: DR- Manuel Pizarro