GNR divulga números da violência doméstica em 2024 e reforça esforços de combate

A Guarda Nacional Republicana (GNR) divulgou um comunicado com os números relativos à violência doméstica registados até 30 de setembro de 2024, destacando a importância da prevenção e investigação deste crime como prioridades estratégicas da instituição. A GNR tem intensificado campanhas de sensibilização e investido em ações de formação especializada para os seus militares, visando melhorar a resposta a vítimas vulneráveis.

Os Núcleos de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), que se concentram nos crimes mais complexos e em vítimas particularmente vulneráveis como crianças, mulheres e idosos, são parte essencial desta estratégia. A nível nacional, a GNR conta atualmente com 347 Salas de Atendimento à Vítima, que prestam apoio personalizado e garantem uma intervenção qualificada.

Em 2024, até ao final de setembro, foram registados 11.076 crimes de violência doméstica e realizadas 1.074 detenções, dados ainda provisórios. Para comparação, em 2023 foram registados 14.825 crimes, com 1.588 detenções, e em 2022 foram contabilizados 14.636 crimes, resultando em 1.509 detenções.

A GNR também deu destaque às apreensões de armas relacionadas com crimes de violência doméstica, tendo apreendido 949 armas até setembro de 2024, comparado com 1.131 em 2023 e 1.073 em 2022.

Além disso, a GNR formou 310 militares este ano através de dois Cursos de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (CIAVE), fortalecendo as capacidades dos NIAVE e das Secções de Investigação (SI).

O impacto da violência doméstica vai além das vítimas diretas, afetando as famílias e a sociedade como um todo. Por isso, a GNR reforça o seu compromisso em combater este crime, apostando numa abordagem eficaz, humana e preventiva.

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