Filipe Araújo critica Governo pela redução de efetivos da Polícia Municipal no Porto

O candidato independente à Câmara do Porto, Filipe Araújo, alertou esta quarta-feira para a perda de agentes da Polícia Municipal, acusando o Governo de “inação” e prometendo, caso seja eleito, solicitar uma audiência à ministra da Administração Interna para travar a redução do efetivo.

De acordo com a candidatura do movimento Fazer à Porto, o corpo policial da cidade conta atualmente com 206 elementos, depois da saída de 11 agentes por reforma, e arrisca perder mais seis operacionais até ao final do ano.

Araújo considera que o executivo central revela “indiferença face aos problemas do dia a dia dos portuenses”, classificando a situação como “irresponsável” e como um sinal da “falta de noção dos problemas reais da cidade”.

O candidato denuncia ainda que a maioria das comissões de serviço dos polícias municipais estão caducadas, o que gera instabilidade e incerteza para os agentes. Recorda também que, há quase uma década, os governos do PS e do PSD prometeram mais 100 polícias municipais para o Porto, promessa que nunca foi cumprida, apesar de a autarquia ter investido em equipamentos, viaturas e fardas para os acolher.

“Em vez de reforçar o número de polícias, o Governo permite que o efetivo continue a encolher”, acusa Araújo, que insiste na necessidade de uma resposta urgente por parte da tutela.

Nas eleições autárquicas de 12 de outubro, Filipe Araújo defronta Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU), Nuno Cardoso (Porto Primeiro), Pedro Duarte (PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (Partido Liberal Social).

O executivo municipal é atualmente liderado pelo movimento independente de Rui Moreira, com seis vereadores eleitos, uma vereadora independente, dois do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

Foto: Filipe Aráujo