
Projetos de vinte e seis associações apoiadas pelo Centro Histórico do Porto
28/06/2025A União de Freguesias do Centro Histórico atribuí esta quinta-feira, um total de 150 mil euros a 26 associações para a realização de projetos na zona histórica da cidade, no âmbito da edição 2025 do Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense. O investimento foi repartido entre os 120 mil euros cedidos pela Câmara Municipal do Porto, através do contrato de descentralização de competências, e os 30 mil euros disponibilizados pela União de Freguesias, situação única em toda a cidade.
A cerimónia de entrega dos apoios decorreu no auditório do edifício de Santo Ildefonso e contou com a presença dos vereadores da Câmara Municipal do Porto, Fernando Paulo (Coesão Social) e Catarina Araújo (Qualidade de Vida, Juventude e Desporto), bem como do presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto, Nuno Cruz.
Para o presidente da União de Freguesias, este apoio é uma forma de reconhecer o papel determinante das associações: “O associativismo é a força viva da nossa União. Muitas vezes, com poucos recursos, estas instituições fazem a diferença no dia a dia das comunidades” destacou Nuno Cruz.
“As associações são, em muitos casos, a alma das freguesias. Promovem a cultura, o desporto, a solidariedade social, a cidadania ativa”, referiu Fernando Paulo, lembrando que foi no atual mandato que se descentralizou a gestão do programa para as juntas de freguesia. “É um sinal claro de confiança e de valorização do poder local”, afirmou.
Também Catarina Araújo sublinhou o papel transformador do associativismo na construção da cidade. “Uma cidade não se constrói apenas com monumentos ou paisagens. Constrói-se com pessoas, com iniciativas e com o empenho coletivo de quem decide dedicar o seu tempo ao bem comum”, frisou a vereadora, reforçando que o compromisso do Município é “dar mais meios a quem está no terreno”.
O Fundo de Apoio ao Associativismo financia projetos com impacto real nas comunidades locais, promovendo a inclusão social, a cidadania ativa, a valorização cultural, a prática desportiva, o bem-estar e o desenvolvimento de iniciativas lideradas por jovens, nomeadamente com preocupações ambientais. A gestão do fundo é feita com critérios de transparência e equidade, reforçando a proximidade entre o poder local e as organizações da sociedade civil.
Foto: CM Porto