António Costa encerra campanha no Porto apelando ao voto

28/01/2022 0 Por Angelo Manuel Monteiro

A palavra final no comício de encerramento é de António Costa que afirmou, no Porto, que “os que achavam que estava cansado devem ter se convencido que em cada dia davam mais energia”. Garantiu mesmo: “Esta campanha revigorou-me, deu-me mais energia porque mostrou a reforçada confiança dos portugueses no caminho percorrido”.

“No domingo vamos vencer e derrotar esta crise política, devolvendo estabilidade aos portugueses”, disse também no apelo ao voto no PS. Voltou a usar a expressão do risco que é “andar de eleição em eleição”.

Coloca-se, mais uma vez, como quem está em melhores condições “de dialogar com todos de fazer as pontes necessárias” e isto por causa da “centralidade política” do PS, partido que diz ter “solidez nos valore que permite estabelecer pontes mas também dizer não quando chega a altura”.

O final da intervenção foi dedicado à relação do PSD com a extrema-direita e o “nada, nada, nada, nada” que quer ter com o partido de André Ventura. Sobre o Chega, Costa afirmou que “o perigo não é vir aí uma ditadura ou o Chega ganhar as eleições. O problema é quando esses partidos começam a influenciar a c condicionar” políticas.

Fechou o comício a apelar ao voto útil, que “não se desperdicem votos”, e a gritar repetidamente “para a frente, para a frente, para a frente, para a frente Portugal”.