44.ª edição do Fantasporto inicia hoje na Batalha

(Texto de Mariana Carrilho)

Entre os dias 1 e 10 de março decorrerá o evento Fantasporto, o Festival Internacional de Cinema do Porto, com a seleção de cerca de 100 filmes de 34 países, no Batalha Centro de Cinema, no Porto.

Este evento, com uma história que remonta a 1981, irá apresentar filmes inéditos a nível nacional e antestreias mundiais, e ainda “movietalks”, onde serão abordados tópicos como o cinema fantástico, o internacional e o streaming.

Fantasporto, uma iniciativa da cooperativa Cinema Novo, é constituído por secções competitivas e não competitivas. Dentro das competitivas temos as categorias: Cinema Fantástico, Semana dos Realizadores/Prémio Manoel de Oliveira, Orient Express (exclusiva para o cinema asiático) e o Prémio de Cinema Português (dedicada ao Melhor Filme e à Melhor Escola de Cinema). Os documentários, cinemas de animação, curtas-metragens e cinemas clássicos pertencem a categorias não competitivas.

Este festival tem como um dos objetivos envolver escolas e universidades com o cinema, colaborando com a Universidade do Minho, a Universidade Católica, a Universidade Lusófona e com a Escola Artística Soares dos Reis.

“Temos profissionais misturados com amadores, estudantes, todos eles interessados em mostrar filmes no Fantasporto. Não tenho a mínima dúvida que se convidasse mais filmes, mais viriam. Só que só temos dez dias, não é?”, afirmou Beatriz Pacheco Pereira, diretora do festival.

O evento começa com o filme “Testament”, de Dennis Arcand, às 21h00 no dia de hoje, 1 de março. De acordo com a diretora, é uma comédia “absolutamente deliciosa” com um “grande poder de reflexão e de crítica”.

O filme que irá encerrar a edição deste ano é “Creation of the Gods I: Kingdom of Storms”, de Wuershan, descrito por Beatriz Pacheco Pereira como “o melhor filme chinês do ano”.

A diretora afirmou que prevê bastante adesão à edição deste ano. “O número [de espectadores] tem aumentado. […] O Fantasporto é uma experiência totalmente diferente. Os festivais e, neste caso, o Fantasporto, oferecem essa faculdade às pessoas de poderem ver os filmes tal como foram criados”, declarou Beatriz Pacheco Pereira.

Acrescentou ainda que este ano houve “uma explosão de criatividade”, com filmes “absolutamente extraordinários”.

Foto: DR Fantasporto